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No dia 12 de agosto de 2024, um ataque com drones atingiu uma base militar dos Estados Unidos na Síria, resultando em lesões cerebrais traumáticas e inalação de fumaça em oito militares americanos. Esse ataque é um sinal claro do crescente risco enfrentado pelas forças americanas na região, onde grupos militantes, frequentemente apoiados pelo Irã, estão adotando táticas de guerra assimétricas para infligir danos sem se envolver em combates diretos. A escalada das tensões na Síria e no Oriente Médio, em geral, aumenta a vulnerabilidade das operações militares americanas, tornando necessária uma avaliação contínua das estratégias de segurança e defesa na área (Military Benefits) (Institute for the Study of War).
As hostilidades entre Israel e Hezbollah aumentaram significativamente em 13 de agosto de 2024, quando a Força Aérea Israelense lançou uma série de ataques aéreos contra posições do Hezbollah no sul do Líbano. Os ataques foram em retaliação ao lançamento de foguetes pelo grupo militante, que continua a desafiar a segurança de Israel na região. Essas ações estão aprofundando o conflito e levantando preocupações sobre uma possível escalada que poderia envolver mais países e transformar a fronteira norte de Israel em um campo de batalha ativo. A resposta israelense foi direcionada a estruturas militares e postos de observação do Hezbollah, visando enfraquecer as capacidades operacionais do grupo (Institute for the Study of War) (Military Times).
No mesmo período, combatentes Houthi intensificaram seus esforços para desestabilizar a navegação internacional no Mar Vermelho, realizando ataques contra dois navios-tanque comerciais com o uso de veículos de superfície não tripulados (USVs). Esses ataques, que ocorreram em 12 de agosto de 2024, sublinham a crescente ameaça que o grupo Houthi representa para as rotas de comércio marítimo global. Ao mesmo tempo, os ataques são uma demonstração de solidariedade ao conflito palestino, ampliando a complexidade do cenário geopolítico na região e colocando em risco a segurança da navegação internacional. O impacto desses ataques no comércio global e na segurança marítima é uma preocupação crescente para a comunidade internacional (Institute for the Study of War).
Enquanto a violência continua a escalar, a diplomacia internacional está em pleno vigor, com os Estados Unidos liderando os esforços para mediar um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. As negociações, que devem ocorrer em Doha, têm como objetivo imediato reduzir as hostilidades e evitar uma retaliação em larga escala por parte do Irã, que expressou apoio ativo aos militantes envolvidos no conflito. A administração Biden está empenhada em garantir que um acordo seja alcançado, tanto para estabilizar a região quanto para evitar um confronto mais amplo que poderia envolver várias nações do Oriente Médio (The Times of Israel) (Military Times).